Sou fruto da paixão de um casal de imigrantes europeus, à frente do seu tempo. Empreendedores e liberais, a experiência de escassez e opressão – vivida no pós-guerra – jamais reduziu sua autoconfiança e capacidade de agir e realizar seus objetivos.

Me sinto aprendiz em tempo integral e sou profundamente grata a todos os mestres que, em algum momento, estiveram ao meu lado na trilha e me emprestaram seus olhos para enxergar o caminho.

Meu aprimoramento é uma prioridade. Há décadas participo de formações diferentes e complementares, no Brasil e no exterior. Algumas com base no conhecimento científico e sistematizado; outras tendo como fonte a sabedoria ancestral e seus ritos iniciáticos, cujo valor é atemporal e inestimável.

A filosofia contribui com a minha dose diária de reflexão. Os estudos que exploram as fronteiras da consciência têm liderado a minha pauta; isso porque acredito que o imponderável exerce enorme influência sobre meu campo individual e sobre o campo coletivo.

Mesmo considerando-me uma pensadora livre de verdades absolutas, o estudo das ciências do comportamento humano também ocupa um lugar especial em minha rotina e meu coração. Que nova abordagem posso aprender para servir àqueles que confiam em mim para expandir seus horizontes de ação e resultados? O que há de emergente no universo da gestão de pessoas que pode contribuir com o crescimento das empresas em que atuo?

E, considerando que a diversidade da experiência humana está no centro das minhas pesquisas, no meu dia a dia ainda cabem outros interesses! Também sou apaixonada por dança, literatura, cinema e tecnologia. Considero a arte uma das mais arrebatadoras expressões do nosso espírito. E penso que a tecnologia, mesmo com toda a controvérsia, escancara o engenho humano.

Desde sempre, meu melhor laboratório de autoconhecimento tem sido o convívio efervescente com minha família, do qual não abro mão. Seja no papel de mãe de duas jovens da geração Z – quando me torno alvo de questionamento e me obrigo a revisitar crenças e desconstruir antigos paradigmas. Seja no papel de companheira de um legítimo representante do “Poder Prateado” – no qual encontro incentivo para os projetos mais audazes e sinto como se fosse estar aqui por mais 50 anos. Ou, ainda no papel de tutora de um anjo de quatro patas – que me ensina a dar sem esperar nada em troca. Eles não me deixam perder de vista que objetivos são importantes, mas viver com alegria é mais ainda.

No âmbito profissional, a vida, mais uma vez, se revelou generosa. Tive o privilégio de atuar em organizações multiculturais e familiares, públicas e privadas, tradicionais e disruptivas. Nesses ambientes aprendi lições preciosas com as pessoas a quem reportei e com aquelas a quem tive a honra de liderar. Essas lições, e seu impacto no meu mundo interno, levarei para sempre comigo.

Ainda hoje, quando inicio uma mentoria individual, uma facilitação de grupo ou quando estou liderando o desenvolvimento de equipes, sinto a mesma emoção, o mesmo estado de alerta, a mesma curiosidade e o frio na barriga que sentia quando comecei a dar meus primeiros passos como mentora e estrategista. No meu trabalho eu cresço, eu me emociono, eu me questiono e encontro todos os desafios e toda a gratificação que poderia desejar.

Encontrei meu lugar, articulando cérebro e coração, análise e intuição, pragmatismo e subjetividade. Ao colocar minha experiência e minha atenção plena a serviço daqueles que desejam estar conscientes de suas escolhas e dispostos a superar incertezas, acredito estar ofertando para o mundo aquilo que tenho de melhor neste momento.

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